Tinha domingo que dava raiva quando acabava de tão bom que era. Bem diferente de hoje. Parece que dormi na sexta para acordar na segunda.
Durante a semana é mais fácil sumir, invisibilizar-se no meio dos outros. É difícil decidir quando já não sei mais.
Porque querer o bem gera tanto ódio?
Domingo de solidão dá vazão para buscas e descobertas sobre nós e o mundo: conviver é possível!
Domingo é o dia de emparedar-se entre a certeza de que é melhor ficar longe e uma vontade dilacerante de estar perto.
Mas tem coisas boas também. É o dia no qual percebi que posso seguir em frente, afinal estou livre.
Até amanhã.
E apesar do sofrimento, como é bonita a tradução dessa dor.
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