Existem rituais que, mesmo que evitemos, acontecem naturalmente em nossas vidas. E se não damos o devido peso, outros o dão.
Nesse final de semana viajei com minha filha. Sua primeira vez ao volante, pelo menos numa viagem longa. Minas Gerais é um destino perfeito. Primeiro porque nasci lá. Depois porque para chegar os caminhos são quase sempre longos, tortuosos e lindos. Sem contar os vinte e um anos de preparação, das coisas boas que construiram esse momento que vai ficar para sempre na minha lembrança.
A nossa “aventura” foi muito tranquila. Teve até um defeito na volta que só serviu para lembrar que por mais legal que as coisas sejam, nem tudo é perfeito.
Se houve algum rito de passagem nem percebi, apesar das piadinhas que fiz a cada dez, dos mil quilometros.
A parte legal, mesmo, foi a compania. As vezes dava impressão de estar viajando com um espelho, as vezes com a alma gemea. Ou sendo uma. Graças a Deus minhas tentativas de tornar a viagem mais bacana para ela foram desnecessárias. Tudo fluiu e tudo foi bom.
E no final acho que o único rito que houve foi o pedágio. Os pedágios. Os muitos pedágios.
Contar detalhes me parece inutil. Estão gravados em mim e acho que é pra ser assim. Pessoal e intransferível. Mas se alguém quiser ver alguns momentos, minha pagina do orkut tem algumas fotos.
Bacana!
ResponderExcluirE como sempre você conseguiu descrever com simplicidade e encantamento a tranquila aventura.
Parabéns papai coruja, você merece estes pequenos-grandes momentos.
Momentos que nos fazem ver o quanto viver é lindo e gratificante.
Beijos...
Vivi.